Segmentação B2B em PME's: Mito Urbano ou Vantagem Competitiva?

A Segmentação é um dos processos comerciais cuja utilidade é unanimemente aceite. Surpreendentemente, a sua prática no quotidiano de uma pequena ou média empresa é praticamente inexistente.

Existem várias razões para esta aparente contradição, mas talvez a mais comum seja uma percepção desfavorável do custo / benefício.

Uma boa parte das empresas privilegia a entrada num novo mercado por via da participação em feiras ou contactando empresas listadas em bases de dados disponíveis. O raciocínio para dispensar a segmentação é simples: porquê perder tempo a segmentar, restringindo o número de contactos potenciais quando podemos contactar uma base mais alargada e melhorar as hipóteses de sucesso?

Sendo uma opção popular, esta estratégia negligencia um facto importante: ao construir uma abordagem única independentemente do tipo de organização e dimensão (armazenista, importador, distribuidor e prescritor), a empresa exportadora corre o risco de não despertar o interesse em nenhuma das empresas.

Em mercados maduros, os compradores têm pouca disponibilidade para experimentalismos e menos ainda para decifrar benefícios. A sua total prioridade irá para as empresas que no primeiro contacto comuniquem de forma clara os benefícios dos produtos e as vantagens da decisão para a empresa do comprador.

É aqui que reside a diferença de uma abordagem segmentada por oposição a algo abrangente. Ao construir abordagens de acordo com o perfil de cliente potencial, a empresa aumenta a probabilidade de corresponder às expectativas dos compradores.

Ao optar por um esforço comercial orientado, as empresas investem mais tempo na fase de preparação, mas ganham uma maior probabilidade êxito no seguimento dos contactos.

Votos de uma excelente semana.

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