No dia em que começamos a dar forma à “The Portuguese Diet” tivemos dúvidas sobre vários aspectos do projecto excepto um: teria que ser algo genuinamente português.
Não porque sejamos extraordinariamente patriotas, mas porque acreditamos que os produtos portugueses têm qualidade e competitividade para se afirmarem no mercado internacional.
Não somos seguramente os únicos. Somos parte de um conjunto alargado de portugueses que acreditam que “made in Portugal” é sinónimo de qualidade, inovação e competência.
Qualidade, inovação, competência que foram decisivas para transformar um país de “mão-de-obra barata” para uma referência de “saber fazer”, permitindo a Portugal emergir da primeira década do sec. XXI como um destino de eleição para importantes marcas do sector têxtil, calçado, mobiliário, alimentar, software (entre muitos outros) produzirem os seus produtos premium.
O desafio para esta década e seguintes será orientar esta qualidade, inovação e competência para projectos de marca própria que progressivamente ganhem relevo internacionalmente.
O sucesso de marcas como Luis Onofre, Science4you, Farfetch, Boca do Lobo no mercado internacional permitem olhar com optimismo para um futuro onde há ainda muito caminho a percorrer.
Um caminho de sucesso alicerçado em partes iguais num saber fazer diferenciador e na capacidade de transmitir os benefícios associados a distribuidores e consumidores.
Pensemos um exemplo conhecido. A Apple não foi a criadora do mp3, do telemóvel rectangular com ecrã táctil, nem o sistema de partilha de ficheiros de media. Todavia é o Ipod, Iphone e Itunes que associamos cada uma destas categorias.
Ao optar por comunicar ao consumidor os benefícios do produto por oposição à tradicional enumeração de características inovadoras, a Apple destacou-se de outros gigantes das comunicações como a Nokia e a Blackberry (outrora lideres no segmento particular e profissional).
À sua escala e circunstância, é este o desafio das empresas portuguesas: Ser capaz de subir o degrau da excelência no “saber fazer” para a marca de excelência.
Um desafio ao alcance de PME’s disponíveis para comunicar os benefícios do “saber fazer”.
Votos de um excelente 2015, que seja um ano pleno de sucessos!
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