Andy Serkis compete num dos mercados mais competitivos do mundo .
Um mercado maduro, extremamente concorrencial, volátil e de difícil diferenciação (ver rodapé). Para ter sucesso, Serkis abdicou de algo que outros colegas jamais aceitariam: o reconhecimento imediato do consumidor.
Serkis é actor e especializou-se na interpretação em “performance capture” tornando-se uma referência na industria.
Na última década teve participações relevantes em sucessos de bilheteira como Senhor dos Anéis, Planeta dos Macacos e King Kong, sendo inclusivamente nomeado para um Emmy. Ao contrário do actor, as suas personagens são conhecidas por milhões de pessoas em todo mundo. A maioria das quais acredita que Gollum, Ceaser ou King Kong são criaturas 100% formuladas por computador.
O sucesso de Serkis é obviamente fruto da tecnologia existente, todavia é a sua capacidade de humanizar e tornar credível estas personagens que o distingue de outros actores.
Para atingir este patamar de excelência, o actor investe na aprendizagem de postura e vocalização. Numa recente entrevista a Conan O’Brien cria um diálogo imaginário entre duas personagens que popularizou.
O que o exemplo de Serkis nos ensina é que mesmo numa indústria de commodities (sim, os actores são commodities) é possível encontrar níveis de diferenciação e operar em nichos de mercado.
Para atingir o sucesso existem dois grandes desafios:
Um mercado maduro, extremamente concorrencial, volátil e de difícil diferenciação (ver rodapé). Para ter sucesso, Serkis abdicou de algo que outros colegas jamais aceitariam: o reconhecimento imediato do consumidor.
Serkis é actor e especializou-se na interpretação em “performance capture” tornando-se uma referência na industria.
Na última década teve participações relevantes em sucessos de bilheteira como Senhor dos Anéis, Planeta dos Macacos e King Kong, sendo inclusivamente nomeado para um Emmy. Ao contrário do actor, as suas personagens são conhecidas por milhões de pessoas em todo mundo. A maioria das quais acredita que Gollum, Ceaser ou King Kong são criaturas 100% formuladas por computador.
O sucesso de Serkis é obviamente fruto da tecnologia existente, todavia é a sua capacidade de humanizar e tornar credível estas personagens que o distingue de outros actores.
Para atingir este patamar de excelência, o actor investe na aprendizagem de postura e vocalização. Numa recente entrevista a Conan O’Brien cria um diálogo imaginário entre duas personagens que popularizou.
O que o exemplo de Serkis nos ensina é que mesmo numa indústria de commodities (sim, os actores são commodities) é possível encontrar níveis de diferenciação e operar em nichos de mercado.
Para atingir o sucesso existem dois grandes desafios:
1. Ser capaz de identificar as oportunidades antes dos demais players (no caso de Serkis foi perceber que desenvolvimento tecnológico lhe permitia continuar a ser um actor e não um homem dentro de um fato);
2. Perceber se existe mercado disponível para pagar essa diferenciação. (Serkis não usa esta técnica quando faz teatro ou cinema independente. Esta especialização só é rentabilizada em filmes de gigantesco orçamento em que os efeitos especiais absorvem uma percentagem significativa).
Este é o desafio que muitas PME's a nível mundial vivem: procurar dentro de mercados maduros e altamente competitivos criar diferenciação pela especialização. O factor determinante de sucesso em muitos casos é perceber se existe quem esteja disponível para pagar essa especialização.
Votos de uma excelente semana
* Artigo originalmente publicado em 22 de Julho de 2014
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