A estória é real e bem ilustrativa dos esforços de um país em melhorar a sua reputação (perante os seus e o mundo) e da indústria cinematográfica em financiar os seus filmes. Tudo “cortesia” do grupo ativista Tax Analysts que obteve acesso aos correios da Sony Pictures. Pode saber mais aqui.
Polémicas e atentados à liberdade criativa à parte, a reputação de um país condiciona a iniciativa das empresas no mercado global, potenciando ou limitando a sua capacidade de crescimento.
Já falamos por aqui como a reputação condiciona a forma como encaramos um potencial cliente ou fornecedor. Como a nossa predisposição é diferente conforme encaremos uma empresa alemã, chinesa, americana ou nigeriana. Falamos de como as ideias feitas podem arruinar um potencial negócio (compra ou venda).
Por hoje aceitemos que a reputação nacional nos precede.
Da mesma forma que existem segmentos de negócio onde Portugal tem uma tradição que reforça a sua competitividade (têxtil, calçado, conservas, turismo), existem outros em que a reputação de Portugal não potencia o agendamento de reuniões e a preferência sobre concorrentes de outras latitudes.
Nestes casos, a resposta é dramaticamente simples: competência, inovação, resiliência e … astúcia.
Demonstrar a competência é essencial para obter o respeito e a credibilidade dos compradores. Uma tarefa tanto mais fácil quanto a capacidade de ilustrar um histórico de relacionamentos empresariais que “certifiquem” essa capacidade.
Um dos maiores desafios que as empresas enfrentam: demonstrar em que medida a inovação no produto e quais os benefícios mensuráveis para o cliente. Perceber as vantagens que o nosso produto acrescenta face à concorrência instalada é um valor acrescentado.
O processo de crescimento é por norma lento e sujeito a muitas barreiras. A primeira barreira é talvez a mais complicada: aceder ao decisor de compra no momento certo. Existem hoje técnicas de gestão de contactos e ferramentas tecnológicas que ajudam a acelerar o processo. Todas funcionam alimentadas a resiliência.
Por vezes a melhor forma de superar um obstáculo é perceber se existe um caminho alternativo. Astúcia para conseguir licitamente passar a mensagem de forma mais eficaz.
Portugal tem no mundo uma imagem extremamente positiva associada à gastronomia, ao vinho, ao bem receber, à construção, à criatividade, tradição e inovação. Ora o grande desafio para as empresas é procurarem um referencial português internacionalmente reconhecido que reforce a sua imagem junto do mercado a desenvolver. José Mourinho e Cristiano Ronaldo à parte, há muito por onde escolher. Se tiver duvidas, estamos disponíveis para ajudar.
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