A primeira vez que me deparei com o fenómeno de forma organizada foi em 2010 em Paris na MDD.
A edição francesa da feira de marcas de distribuição promovia a
realização de reuniões rápidas entre empresas produtoras e os
compradores das principais empresas de distribuição francesa.
O processo era simples e muitíssimo eficaz. Para além do espaço de exposição, tínhamos a possibilidade de submeter uma apresentação ao comprador, e em caso de selecção, reunir durante 20 minutos. Na altura pareceu-me genial. O futuro dos certames internacionais estava ali:
O processo era simples e muitíssimo eficaz. Para além do espaço de exposição, tínhamos a possibilidade de submeter uma apresentação ao comprador, e em caso de selecção, reunir durante 20 minutos. Na altura pareceu-me genial. O futuro dos certames internacionais estava ali:
- O formato de reunião mais curto obrigaria as empresas a trabalhar a optimizar o seu sales pitch para 3/5 minutos tornando-o mais objectivo e agressivo para garantir a atenção do comprador.
- Era a forma dos expositores aumentarem a possibilidade de retorno de um investimento de participação cada vez mais elevado e incerto.
A
minha expectativa todavia não se concretizou. Continuam a existir
iniciativas semelhantes (sobretudo sustentadas em plataformas online de
matchmaking), mas este formato de “speed dating” não vingou. Em grande
medida porque existe um desequilíbrio cronico entre quem quer vender e
quem está disponível para comprar.
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PS:
Ao longo do ultimo ano, a maioria de nós tomou conhecimento da doença
ALS através do desafio do balde de gelo protagonizado por celebridades
do desporto e entretenimento a nível planetário. A verdadeira história
por trás do fenómeno pode conhecer aqui neste vídeo de 2 minutos.
Se quiser conhecer outras formas de produção de conteúdos originais e fora da caixa aceda ao arquivo dos galardoados de 2015 em Cannes. A promoção do jogo Madden ou a Campanha de Páscoa da Media Market têm orçamentos milionários. Outros (trabalhando com números mais modestos) como a Vanguardist Magazine conseguem ser porventura mais interessantes.
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(texto publicado originalmente em 04.12.2015 na newsletter The Portuguese Diet)
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